domingo, 10 de abril de 2011

ISO 9126 e a escolha de um software

A qualidade de um sistema de software pode ser entendida de diversas formas e utilizando diferentes abordagens. A norma ISO/IEC 9126, ou conjunto de normas que tratam deste assunto no âmbito da ISO, estabelece um modelo de qualidade com os seguintes componentes:
  • Processo de desenvolvimento, cuja qualidade afeta a qualidade do produto de software gerado e é influenciado pela natureza do produto desenvolvido;
  • Produto, compreendendo os atributos de qualidade do produto (sistema) de software. Estes atributos de qualidade podem ser divididos entre atributos internos e externos. Estes se diferenciam pela forma como são aferidos (interna ou externamente ao produto de software) e em conjunto compõem a qualidade do produto de software em si;
  • Qualidade em uso que consiste na aferição da qualidade do software em cada contexto específico de usuário. Esta é, também, a qualidade percebida pelo usuário.
Fonte: Wikipédia

O modelo da qualidade de um software pode ser exemplificado com a figura 1 abaixo, criada por Sérgio BR.

Figura 1
A ISO 9126 foi criada em 1991, como uma exigência dos clientes e do crescimento tecnológico. Cada empresa tinha seu padrão para a criação de um software o que não garantia a qualidade e a eficiência do produto. Com o surgimento dessa norma podemos avaliar a qualidade do software em diversos fatores e ter mais segurança na hora da compra. O que me atende melhor? Qual é o melhor produto? Essas e outras perguntas podem ser respondidas pela ISO 9126. 

A Gestão do Conhecimento e as empresas de TI


De acordo com o que foi escrito por Nádia Tadeu Miranda e Luis Joyanes Aguillar no artigo Novo desafio para as TI: gestão do conhecimento:

"O termo Gestão do Conhecimento está associado a um conjunto de processos que define a criação, disseminação e utilização do conhecimento, como um meio para atingir plenamente os objetivos das organizações. A Gestão do Conhecimento nas organizações, permite gerir o capital humano, este convém ser explorado ao máximo trazendo assim benefícios para a tomada de decisão, nomeadamente para a gestão de clientes, gestão de produto, desenvolvimento de habilidades profissionais, produtividade, lucro, partilha de melhores práticas, redução de custos, criação de um ambiente propício à cooperação, criatividade, comunicação, inovação e competitividade.

No entanto, a Gestão do Conhecimento não é tecnologia, mas pode beneficiar das novas tecnologias de informação e de comunicação. Assim cabe às tecnologias de informação criar eficazes modelos de qualidade e garantir os meios necessários, fomentando desta forma uma eficiente Gestão do Conhecimento nas organizações. Um dos desafios das áreas de Tecnologias de Informação (TI) é identificar, encontrar e/ou desenvolver e implementar tecnologias e sistemas de informação que apoiem a comunicação empresarial e a troca de ideias e experiências, que facilitem e incentivem as pessoas a unirem-se e a participarem; possibilitando assim iniciativas de se formarem grupos e redes informais. Cabe aos gestores das TI fornecer os meios necessários à criação de comunidades de trabalho. "

Os sistemas para a gestão de conhecimento são essenciais para auxiliar na comunicação entre os funcionários da empresa o que possibilita a troca de idéias, informações e experiências. Atualmente, não possuímos tempo nem ao menos de fazer uma pausa para o cafezinho, porém, com esses sistemas as pessoas tem a oportunidade de dividir o que sabem umas com as outras, mesmo sem ter tempo de sair da sua sala e ir até a sala do outro.

Portanto, com a empresa inteira interligada por um sistema de informação para gerenciar o conhecimento, as chances de benefícios na tomada de decisão, na gestão de produto, no desenvolvimento de habilidades profissionais, na produtividade, no lucro, na redução de custos, na criatividade, em inovação, na competitividade, entre muitos outros fatores, é muito maior.

Como diz o velho ditado: "Duas cabeças pensam melhor do que uma".

As Forças de Porter e o profissional de TI

O modelo das cinco forças competitivas de Porter mostra uma visão geral da empresa, dos seus concorrentes e do seu entorno. A posição estratégica da empresa e suas estratégias são determinadas não apenas pela competição com os concorrentes diretos tradicionais, mas também por quatro forças do ambiente setorial: novos entrantes no mercado, produtos substitutos, clientes e fornecedores. Este modelo, como mostrado na figura 1, mostra o que envolve a empresa e o seu redor; para se destacar a empresa precisa saber administrar e incrementar essas forças para se sobressair no mercado.
Figura 1
Para um profissional da área de TI, os sistemas de informação são uma ferramenta fundamental para auxiliar na abertura de vantagem competitiva por meio das forças de Porter, ou até mesmo para contra-atacar algumas delas. Existem quatro estratégias genéricas: liderança em custos, diferenciação do produto, foco em nichos de mercado e intimidade com o cliente e o fornecedor. Logo, para o profissional de TI, utilizar os sistemas de informação para administrar as forças de Porter é fundamental para a empresa em que ele trabalha e para o mesmo.

Fonte:
Livro Sistemas de informação gerenciais 
                Autores: Kenneth C. Laudon e Jane P. Laudon